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DIA 17 DE SETEMBRO, DAS 09HS ÀS 17HS, NO CAJUV (AV. REDENÇÃO, S/N, CENTRO, SÃO BERNARDO DO CAMPO)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

I Encontro Nacional De Grêmios acontece no Rio de Janeiro

   Durante os dias 15 à 18 de janeiro no Rio de Janeiro na UFRJ no campus do Fundão, ocorreu o I Encontro Nacional de Grêmios organizado pela UBES. Infelizmente, a esse importante encontro não foi dada a  devida importância  por parte da direção majoritária, pois além de ser durante as férias escolares o encontro foi realizado com a sobra da estrutura do CONEB da UNE e da VI Bienal de cultura da UNE .
   O encontro contou com alguns importantes debates como o de Financiamento da Educação, que teve como palestrante o 1o vice presidente da UBES e Militante da UJR Gregorio Gould, que colocou a importância da suspensão do pagamento da dívida pública e exigiu que se cumprisse a constituição, e que fosse instaurada a auditoria da dívida. Defendeu ainda que devemos lutar pelo Monopólio Estatal do Petróleo, bandeira histórica da UBES.
   O Encontro contou ainda com o debate sobre os 25 anos da Lei do Grêmio Livre - que foi iniciado uma saudação aos heróis do movimento estudantil secundarista como Manoel Lisboa de Moura diretor da USEA e dirigente do PCR , Marco Nonato da Fonseca dirigente da ALN e estudante do CP2, Antonio Ribas Presidente da UPES-SP, todos assassinados pela ditadura militar e que contribuíram muito para a conquista da Lei do Grêmio Livre. Falou-se ainda das dificuldades encontradas em vários Estados para implementação dessa Lei e da importância da autonomia das entidades para sua organização. Nesse debate ficou claro que hoje infelizmente a diretoria majoritária da UBES faz e defende acordo com o governo do Estado do Rio de Janeiro, que monta Grêmios nas escolas para tentar “tutelar” os estudantes.
   No debate sobre o Passe Livre estava na mesa o Diretor de Relações Internacionais da UBES, Presidente da AMES-BH e Militante da UJR Gladson Reis, que colocou a importância da luta recém conquistada dos estudantes mineiros onde foi com muita rebeldia e organização que se conquistou o MEIO PASSE na única capital que não contava com o direito, enquanto no mesmo período a direção majoritária tentava fazer acordos com a Prefeitura. Nesse debate foi feita também a denúncia da UEP, entidade dirigida pelo mesmo grupo que dirige a UBES (UJS/PCdoB), ter votado a favor do aumento da tarifa de ônibus em Recife e colocado o poder de mobilização da juventude Pernambucana, que mesmo em férias foi às ruas, organizada pela UESPE.
   Outro debate importante, foi o das Escolas Técnicas que contou com a presença do Diretor de Escolas Técnicas da UBES, presidente da AERJ e Militante da UJR, Carlos Henrique e a Neuza, presidente do SINTEPS, que colocaram as lutas e os desafios dentro dos ensinos técnicos, como a Gestão Democrática dentro das Escolas e a importância dos encontros regionais de estudantes de escolas técnicas (ENOET e ESEET) denunciando a forma despolitizada como foi construindo o ultimo ENET realizado pela direção majoritária no Rio Grande do Norte e convocando os Estudantes à construir em Abril um verdadeiro Encontro Nacional de Estudantes de Escolas Técnicas.
   Na Plenária Final, os Diretores combativos da UBES denunciaram a conciliação da Direção Majoritária expressa na proposta de Documento Base sobre Educação. Por aclamação, os Estudantes do Encontro aprovaram uma moção de repúdio à prisão do estudante equatoriano Presidente da FEUE, Marcelo Rivera e pela libertação dos cinco Patriotas Cubanos presos nos EUA.
   Os Diretores da UBES, eleitos pela chapa Rebele-se (UJR/ PCR) colocaram para o conjunto dos Estudantes que somente com luta é possível conquistar nossas reivindicações. Portanto levantar as bandeiras históricas da nossa entidade, como a defesa do monopólio estatal do petróleo, 10% do PIB para a educação, o Livre Acesso à Universidade e Não ao pagamento da divida publica, é dever dos estudantes combativos.
  Nesse sentido, o ano de 2011 será para aqueles que desejam ver a UBES, que completa 62 anos de luta, de volta nas mãos dos estudantes de muita luta e mobilização, na construção de Grêmios Estudantis combativos, Jornadas Nacionais de Luta e organização de Entidades Municipais e Estaduais que agitem o País na defesa dos interesses dos Estudantes.